Oi, novembro

08:45:00





É da minha natureza ser confusa, não saber ao certo o que quer e ao mesmo tempo ser cabeça dura, teimosa como uma mula, diriam. Mas nada me deixa com uma confusão maior de sentimentos do que o fim do ano.


Assim que chega outubro, começa...


É uma empolgação, é uma vontade imensa de viver cada momentinho que eu puder nas festas de fim de ano. É uma vontade louca de enfeitar a casa com todas as luzes e todas as cores que, embora não combine com o verão cearense, me dão sensação de infância. É uma euforia pelo ano novo, 365 dias novos, coisas pra fazer melhor, repetir as coisas boas: "ano que vem a gente faz isso novamente".

Mas ao mesmo tempo, vai chegando o fim do ano e sou tomada por angustia, ansiedade e um pouco de medo. A angustia de quem não sabe ao certo onde vai estar nos próximos meses (profissionalmente, geograficamente). Uma ansiedade que paralisa quando eu preciso definir, se vou ou se fico. Fim do ano tem gosto de mudança, de novo. E o que é novo também causa estranhamento, medo. 


Mas hoje eu não quero ser pessimista, negativa. Só queria agradecer aos céus pelos meses que já se passaram de 2017. A maioria deles foi bom. E desejar que novembro seja lento, preu poder aproveitar cada coisinha que tenho planejado, mas que ele também se vá. Cumpra seu ciclo. 


E que a gente fique mais forte a cada vinte e quatro horas.

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